O Kopi Luwaki era até bem pouco tempo o café mais caro do planeta. A razão para o seu alto preço está diretamente relacionada à sua forma peculiar de produção: os grãos são "colhidos" nas fezes da civeta, uma espécie de felino da Indonésia que se alimenta de café. Ao comer os frutos, o animal digere a polpa e evacua as sementes mas a passagem pelo seu trato digestivo, segundo os gourmets, confere aos grãos um sabor especial que, depois de selecionados, higienizados e torrados são vendidos ao preço de US$ 70 por apenas 100 gramas!
Mas o cocô das simpáticas civetas - embora ainda continue muito caro - perdeu o primeiro lugar para um adversário literalmente de peso: o esterco dos elefantes.
O organismo dos paquidermes age como uma verdadeira unidade de beneficiamento natural de grãos. Dentro do sistema digestivo dos elefantes, o café ingerido passa um sistema de filtragem e por um forte processo abrasivo provocado pelos sucos digestivos.
A exemplo das suas concorrentes de quatro patas, depois de "liberadas" pelas as sementes são "colhidas", selecionadas, limpas, embaladas e vendidas.
Este café, batizado com o nome de Black Ivory (Ébano Negro, em Inglês), foi ideia do canadense Blake Dinkin e está sendo produzindo em uma torrefadora do Norte da Thailandia, na província de Chiang Rai. De lá, é exportado para o resto do mundo por até US$ 1.000,00 o quilo!
Quem já o experimentou, garante que o sabor da bebida é excelente.
(ABCS Brasil, 13/02/2013)
Por curiosidade, procurei algum site que mencionasse exatamente que gosto teria o café extraído desses grãos, de descobri que "a bebida final tem aroma floral e sabor com notas de chocolate ao leite, nozes e frutas vermelhas."Parece bom, não é mesmo?
(Portal Terra, sem data)
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